A Reconstrução Mamária possibilita a recuperação da qualidade de vida e bem-estar de pacientes que passaram por uma Mastectomia – remoção parcial ou total das mamas em decorrência do Câncer de Mama.

Existem diferentes técnicas que compreendem diferentes casos, e neste texto falaremos com mais detalhes sobre cada uma delas: Inserção de próteses de silicone; uso de expansor cutâneo e transição de retalhos de pele. A técnica realizada dependerá de vários fatores, como tamanho, formato e região de remoção do tecido. ⠀

Entendendo os Processos: Reconstrução Tardia ou Imediata

A reconstrução mamária imediata, como o nome já diz, é realizada logo após a Mastectomia, sendo também o processo mais comum. Nesta modalidade, a paciente passa por apenas um processo cirúrgico e de recuperação.

Reconstrução das Mamas com Implante Mamário

A reconstrução mamária com implante mamário é realizada em casos onde não houve comprometimento de grande quantidade de pele e casos onde a paciente não possui a quantidade de tecido mamário necessária para a reconstrução.

O tamanho, volume e formato da prótese serão discutidos em avaliação com o médico, levando em consideração o biotipo da paciente e formato das mamas, visando o resultado mais natural possível.

Reconstrução Mamária com Expansores

Nesta técnica, é inserida uma prótese limpa abaixo da pele e dos músculos com o intuito de promover a expansão do tecido mamário, o que ocorre em etapas, através da aplicação de soro fisiológico, até alcançar o tamanho planejado. Este processo pode levar em torno de 2 a 3 meses.

Em seguida, ao alcançar o tamanho desejado, este expansor é eliminado e a prótese permanente é inserida no local. Nesta segunda etapa cirúrgica, a reconstrução da aréola e dos mamilos também é realizada.

Reconstrução das Mamas com Retalhos

Nesta técnica, tecidos de regiões corporais da própria paciente para a realização da reconstrução são removidos. Os tipos são divididos em:

TRAM: Retalho miocutâneo do músculo reto abdominal, remove pele, músculos e gordura da região inferior do abdômen. É realizada em casos de paciente com tecido adiposo excedente.

DIEP: Retalho perfurante da artéria epigástrica, remove determinada quantidade de tecido adiposo da barriga, sem utilizar tecido muscular. Nesse caso, é necessária uma microcirurgia para conexão dos pequenos vasos.

Retalho do músculo grande dorsal: é realizada a rotação do músculo grande dorsal ou retalho no mesmo lado da mama a ser reconstruída. É realizado em casos onde não existe pele suficiente na região das mamas.

Para saber como funciona o pós-operatório da Reconstrução Mamária, clique aqui. Para um resultado efetivo, procure um Cirurgião Plástico registrado na Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

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